Dos meios

Em meio a tanto dinheiro,
Pobre é o rico, pobre é o pobre.
Pobrezas
diferentes, mas sem
riquezas.

Em meio a tanto desejo,
Busca-se o nada.
Sente-se tudo.
Inexiste o existente.

Em meio a tanto gás lacrimogênio,
Escasseou-se a chuva.

Em meio a tanta lascívia e roupa,
Me vi só e desnuda.

De tanto aço e silício,
Hoje eu me tornei automatizada.
Máquina humana, que precisa de combustível:
E este, mais essencial que o próprio

Funcionamento.

Porque?
Sem ele, não existe-se nada?

[ 21/04/10 - 24/04/10 ]

Um comentário:

  1. Pobres, ricos, brancos, negros... são parte duma mesma substância e na morte se acham sob o mesmo fim...

    Para que funcionamento se posso ficar parada sem gastar dinheiro com combustível? Ah valha-me dos gastos desnecessários... loll

    Um novo teor.. bem, que seja menos lascivo - uma criança como eu lê seu blog de modo freqüente...kkkk

    Até.. sem mais provocações por hoje..
    Mais escarros please, e que nestes regurgite os alvéolos pulmonares..

    ResponderExcluir

Comente, construa, sete ideias.
E retorne sempre! Gracias ~