Existem em mim coisas tão vívidas.
De vidas não minhas, não me vividas.
Mas vívidas.
Objeturo-me,
na subjetividade
do objetivo.
Na certeza do conjecturado:
simplesmente por não saber
as certezas.
Que de tão incertas
Às vezes finjo não vê-las.
Medo do duvidoso,
e medo de achar o certo.
E com isso, as coisas vívidas.
Continuam, tão coloridas.
Pintando figurativamente
uma vida cinza-pálida.
Já diziam alguns:
antes aprender que viver.
(Apesar que eu lá discordo)