E muda, me pergunto
Se devo falar.
E com dores, minhas idéias
Presas, ficam a pertubar
Minha alma, meu ser
Sobre a minha mudez.
E olho para letras.
Mudas são, e falam.
E as fotografias.
Tão mudas,
A eternidade encerram:
puramente caladas.
E volto a me calar.
Talvez encerre
O que nem consigo cogitar.
... a primeira etapa do cozimento. (fragmentos escritos dos sons palavreados, idéias desvanecidas e vicissitudes)
Sopro
Sopro, soprado.
Um leve sopro, com toda
Intensidade do mundo.
Choro, chorado.
Seguido de um sopro
O choro.
Da dor de ver o que seu
Sopro destrói.
Dor, dolorido.
Seguido do choro,
Resta a dor, lágrimas secam.
Dor fina, dolorida e risonha.
Que te pertuba os
Anseios.
Mas sopre.
Indefinidamente.
Que seu sopro vire tufão,
ou brisa.
Sopre e seja sopro.
Mas não faça sentido.
Um leve sopro, com toda
Intensidade do mundo.
Choro, chorado.
Seguido de um sopro
O choro.
Da dor de ver o que seu
Sopro destrói.
Dor, dolorido.
Seguido do choro,
Resta a dor, lágrimas secam.
Dor fina, dolorida e risonha.
Que te pertuba os
Anseios.
Mas sopre.
Indefinidamente.
Que seu sopro vire tufão,
ou brisa.
Sopre e seja sopro.
Mas não faça sentido.
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