Faz tempo que não postava!
Mas em compensação, vem um combo agora.
Três poesias.
Uma que não se concluiu, mas preciso postá-la ou vai se perder.
Um haikai que se perdeu (logo não está aqui), mas precisava registrar que ele foi existente.
Uma poesia que saiu. Achei até bonitinha.
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(Ainda sem título. Poesia 001)
que vida lúgubre,
a da barata.
vivendo nos resquícios do imprestável
nas vielas do mundo
no mais profundo da sujeira.
paradoxalmente,
que símbolo
de vida
(por que vida é resistência)
ela é.
[ou algo assim: sonhos da madrugada de 21/09/13]
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(Caminhar. Poesia 003)
Andava
e quando me voltei
vi chão revolvido,
mas não vi passos.
Corri,
até com firmeza.
E quando me voltei
vi o ar perturbado
mas não vi suor
ou movimento.
Parei e notei:
eu nem estava lá.
Era preciso
dar um passo após o outro
(correr quando preciso e
saber andar devagar)
pra deixar marcas.
[reflexões do dia 02/10/13]