Respiração

Suspiro.
Respiro.

Mais fundo.
Um ou mais um pouco.

Emergir à superfície.
Afundar em camadas de água cada vez mais profundas.
Independente do sentido, da direção.
Há de se encontrar uma luz.
... Da saída.
... Da morte.
Ambas, são o fim.
... De um caminho.
... De um tormento.

Independente da forma. Precisa-se.
Mais que vital é, respirar.
Sentir o alegrar, o jubilar de suas entranhas, de
Pulmões.

Com o entrar do ar,
poluído e impuro,
gripado, escuro.
Escuro é o barulho que fazem os pulmões.
Escuros e imersos em silêncio.
Bem como as luzes.
Silêncio.
Silenciada e gélida.

3 comentários:

  1. Eis que surge uma poeta do caos do cotidiano...

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  2. O silêncio muitas vezes é a melhor voz a se ouvir;
    Melancolia? Não.
    Profundo? Talvez.
    Correto? Sim.

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  3. Silêncio... as vezes este me sorri tão atraentemente, de modo a não querer libertar-me dele........

    o mundo é o caos.. quero a insanidade que me faz voar para o silêncio que produz paz!

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