Moro
em uma cidade-interior.
Que também é capital.
Ou nenhuma das duas:
região metropolitana.
Vivo
ora onde me conhecem por
a que acredita.
Ora onde sou a que duvida.
Sou uma, as duas,
ou nenhuma.
Entendo
que nada é tão o que é,
nem seu oposto.
Por morar no mundo e vivê-lo, entendo que
as coisas não são tão
objetivas
(até a objetiva da câmera
capta subjetividades)
Mas o individual tem
limites: do outro,
que também me constitui,
que está fora de mim.
Poderia ser
triste
ou feliz.
Poderia ser:
Optei por ir sendo.
(29/10/14)