Meandros e talvezes

Se a liberdade
estivesse reduzida
[sendo ampla, como ser pouca?
a quebrar os meus
grilhões
[como se eu tivesse essa força...
ou ao menos a enxergá-los
e na tentativa
cega de movimentar-me
para rompê-los.

Talvez tudo fosse mais prisão.

Se a minha cega visão
pudesse ver
pelo simples fato de eu não
ser mais cega
[sem cirurgia milagrosa

Talvez tudo fosse mais escuro.

4 comentários:

  1. Queria saber como suas poesias labirintísticas conseguem me fascinar tanto?
    Outro dia estava lendo Hesse e lembrei de ti.
    Uma passagem dizia que o poeta não direciona a um único caminho, mas desperta novas ânsias.
    E ele nem chegou a lhe conhecer para conceber isso.

    Sorte a minha.

    ResponderExcluir
  2. Izinha, reaparecendo por aqui, que honra!

    Bela descrição, essa de Hesse... O poeta deve despertar e gritar com as letras o que não se sussurra mais...

    Sorte a sua porquê? rs

    ResponderExcluir
  3. pois e as vezes seria bom se td nao fosse tao claro se a prisao de nao haver prisao tbm nao existisse e justamente o que eu pensava acerca da percepçao das coisas como o poder de ver e etender quase tudo a nossa volta a medida que nos liberta nos oprime pois paranoia e simplesmente saber a verdade Berg

    ResponderExcluir

Comente, construa, sete ideias.
E retorne sempre! Gracias ~