De Heráclito

E dentro de minhas veias dantes vazias-famintas, abundam agora rios de sangue.
Vermelho, roxo, preto... de tão vermelhos.
E não sei de onde eles vêm, nem o sentido que percorrem - mas existem e devoram com veracidade os finos capilares que entrecortam meus músculos.

São como o rio de Heráclito: suas águas mudam sempre.
Mudam não sei o quê, nem para onde.
Isso se esse sangue for meu.

4 comentários:

  1. Viver é ser como um rio?
    As águas sempre estarão lá, mas elas nunca serão as mesmas...

    Não é preciso saber Rii, é preciso apenas que estejam lá.

    Gostei do novo design :)

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  2. Olá, tudo bem?!
    Sei que estive sumida, mas voltei!
    Estava com saudades de todos os blogs, inclusive do seu cantinho que gosto tanto!
    Abraços meus,
    Poetíssima..#
    Aparece lá no meu blog!
    Bye!

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  3. rios de sangue...[ultimamente andi sem inspiração a té para comentar]...

    esse post me foi suave...

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  4. ops: esse sangue com certeza não é seu.. hoho

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