Todos migram
e esse contingente
c
o
n
t
í
n
u
o
de pessoas
sem rosto,
sem cor,
passando por
estradas de dor:
a dor de sentir
e a dor de deixar;
a dor do ir e vir
e a dor do mover (d)a vida
e do carregá-la como bagagem.

Vão todos
que migram sem parar
(até quando parados).


[perdido por aí, desde 2011]

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